Com a doença COVID-19, do coronavírus, se espalhando rapidamente e os países tomando medidas drásticas para evitar o pior, as empresas de aviação correm risco de falência, prevê a consultoria Capa Centre for aviation. 

“Até o final de maio de 2020, a maioria das companhias aéreas do mundo estará falida. É necessária uma ação coordenada do governo e da indústria – agora – para evitar uma catástrofe”, destaca análise de hoje (16) da Capa.

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Segundo a consultoria, atualmente muitas empresas do setor “provavelmente já foram levadas à falência técnica ou estão pelo menos substancialmente violando acordos de dívida”.

Além disso, de acordo com o relatório da consultoria especialista no setor, as reservas de caixa da companhias estão em declínio contínuo. Principalmente devido às aeronaves paradas e aos poucos voos que ainda operam levarem muito poucos passageiros.

Na semana passada, a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) alertou que a ordem do presidente dos EUA, Donald Trump, afetaria severamente a indústria de aviação.

Trump proibiu que grande parte dos europeus entrem nos Estados Unidos. A medida “está essencialmente despejando sal nas feridas que as companhias aéreas do país”, criticou a Capa, em seu relatório. “A normalidade ainda não está no horizonte.”