Maioria das Bolsas europeias fecha em queda, com covid na China, PMIs e BCE

O mercado acionário europeu fechou em queda nas principais praças nesta terça-feira, 24 (Crédito: Pixabay )
O mercado acionário europeu fechou em queda nas principais praças nesta terça-feira, 24, pressionado pelo aumento de casos de covid-19 em Pequim, capital da China, bem como leituras fracas de índices de gerentes de compras (PMIs, na sigla em inglês) na zona do euro, Alemanha e Reino Unido.
Além disso, investidores também acompanharam mais uma rodada de comentários sobre a política monetária do Banco Central Europeu (BCE), com alguns dirigentes da entidade defendendo subir o juro básico em 50 pontos-base, enquanto outros adotam postura mais cautelosa, incluindo a presidente da instituição, Christine Lagarde.
O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 1,14%, aos 431,58 pontos.
Dentre as principais bolsas da Europa, a de Frankfurt registrou o pior desempenho desta terça, com o índice DAX em queda de 1,80%, aos 13.919,75 pontos.
A principal economia do Velho Continente registrou alta no PMI composto – que engloba indústria e serviços – de maio, com avanço inesperado da indústria. O desempenho do setor de serviços, porém, ficou abaixo do estimado.
Já na zona do euro e no Reino Unido, as leituras foram mais fracas, e o PMI composto britânico atingiu sue menor nível em 15 meses.
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Na bolsa londrina, o FTSE 100 recuou 0,39%, aos 7.484,35 pontos, menos do que os demais índices europeus. Ações de bancos como HSBC (+3,57%), Barclays (+3,20%) e Standard Chartered (+2,26%) ajudaram o índice a sustentar algum fôlego. O tombo de mais de 12% da Evraz, uma companhia mineradora de propriedade parcial de oligarcas russos, puxou o FTSE 100 para baixo.
No cenário macroeconômico, os temores pela desaceleração da China voltaram ao foco, após Pequim informar aumento no número de casos de covid-19. Na segunda-feira, autoridades da metrópole chinesa registraram 802 novas infecções e ordenaram que testes em massa fossem realizados, bem como o isolamento de diversos conjuntos residenciais na cidade.
Na seara monetária, dirigentes do BCE voltaram a comentar sobre a trajetória dos juros na zona do euro. Presidente do BC comum, Christine Lagarde afirmou que não há pressa para subir juros, mas reforçou que a entidade abandonará as taxas negativas. Também dirigentes do BCE, os presidentes do Banco da Áustria, Robert Holzmann, e da Letônia, Martin Kazaks, discutiram a possibilidade por alta de 50 pontos do juro, enquanto o chefe do BC francês, François Villeroy de Galhau, argumentou na direção contrária.
Entre outros mercados europeus, o índice parisiense CAC 40 fechou em baixa de 1,66%, aos 6.253,14 pontos, enquanto o FTSE MIB, de Milão, recuou 1,08%, aos 23.876,08 pontos.
Contrariando o movimento geral, as praças ibéricas subiram, com o índice madrilenho IBEX 35 em alta de 0,06%, aos 8.631,20 pontos, e o lisboeta PSI 20 com ganhos de 0,85%, aos 6.130,90 pontos.
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