As praças europeias fecharam na maioria em baixa nesta quinta-feira, 22, com investidores atentos a indicadores, ao avanço da covid-19 e também às dificuldades para se chegar a um acordo por mais estímulos fiscais nos Estados Unidos. No Reino Unido, as negociações com a União Europeia sobre o status futuro da relação comercial igualmente são monitoradas.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em queda de 0,14%, em 360,27 pontos.

As dificuldades em Washington por um acordo para mais estímulos à economia americana influenciaram as bolsas da Europa. Além disso, o avanço do novo coronavírus no continente preocupa investidores, já que alguns países têm adotado restrições à circulação.

Na agenda de indicadores, o índice de confiança do consumidor da zona do euro caiu de -13,9 em setembro a -15,5 em outubro, segundo dados preliminares da Comissão Europeia, ante previsão de -15,0 dos analistas ouvidos pelo Wall Street Journal.

Na Alemanha, o índice GfK de confiança do consumidor para novembro recuou a -3,1, abaixo da expectativa de -3,0 dos analistas. Ao analisar o dado, o ING afirmou em relatório que a maior incerteza atual e restrições à atividade elevam o risco de um duplo mergulho na crise na maior economia europeias.

Em Londres, o índice FTSE 100 foi na contramão da maioria e fechou em alta de 0,16%, em 5.785,65 pontos. A libra mais fraca, diante da força do dólar, ajudou ações de exportadoras britânicas, enquanto o diálogo UE-Reino Unido, que será retomado, segue em foco.

Na Bolsa de Frankfurt, o índice DAX registrou baixa de 0,12%, em 12.543,06 pontos.

Em Paris, o índice CAC 40 caiu 0,05%, a 4.851,38 pontos.

O índice FTSE MIB, da Bolsa de Milão, também recuou 0,05%, a 19.076,95 pontos.

Em Madri, o índice IBEX 35 fechou em baixa de 0,22%, em 6.796,60 pontos.

Na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 recuou 0,52%, a 4.118,13 pontos.