O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), evitou se prolongar em comentários sobre a citação do presidente Jair Bolsonaro na investigação do assassinato da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (PSOL) e seu motorista Anderson Gomes, em março de 2018.

Ao ser questionado, Maia respondeu apenas que o caso não deve atrapalhar o andamento do Congresso. “De jeito nenhum, não é o papel da Câmara analisar esse tipo de fato precisamos continuar com a pauta da Casa e nosso objetivo”, afirmou.

Em depoimento revelado pelo Jornal Nacional nesta terça-feira, 29, um porteiro do condomínio Vivendas da Barra, onde morava Ronnie Lessa, um dos acusados de matar Marielle, afirmou à Polícia Civil que um homem chamado Élcio entrou no local dizendo que iria à casa 58, onde mora Bolsonaro. Segundo o porteiro, quem teria atendido o interfone foi “seu Jair”, que teria autorizado a entrada. Registros da Câmara dos Deputados, no entanto, mostram que Bolsonaro estava em Brasília nesse dia.