O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), acaba de assumir o erro na votação do requerimento que pedia regime de urgência para apreciação do projeto da reforma trabalhista. Em derrota para o governo, o requerimento foi rejeitado.

“Informo ao plenário que a votação aconteceu com quórum baixo, eu encerrei a votação em momento equivocado. O erro foi meu, tinham 50 deputados na Casa que não tiveram o direito de votar. Se a maioria dos líderes, de qualquer lado, apresentar novo requerimento, é uma decisão que pode ser pautada a qualquer momento”, afirmou.

O requerimento foi votado por 394 deputados presentes no plenário, teve o apoio de 230 parlamentares, 163 votos contra e uma abstenção. Naquele momento, mais de 430 deputados tinham registrado presença na Casa.

O clima no plenário esquentou durante e após a votação. Enquanto a base aliada e o relator da proposta, deputado Rogério Marinho (PSDB-RN), dizem que é possível votar um novo requerimento, a oposição alega que o regimento interno não permite nova apreciação do mesmo tema.