A Magazine Luiza (MGLU3) fechou o pregão desta quarta-feira (17) em alta de 1,6%, precificando suas ações em R$ 161,75, transformando a rede na varejista mais valiosa do Brasil, ultrapassando o Carrefour Brasil (CRFB3) e as Lojas Renner (LREN3). Com o valor fechado no pregão, a empresa de Luzia Helena Trajano atingiu valor de mercado de R$ 30 bilhões, ante o valor de R$ 29,1 bilhão da varejista francesa, que encabeçava a lista, e R$ 25,3 bilhões da loja de roupas fundada no sul do País.

A rede vem em trajetória ascendente desde 2015, quando seu valor era de R$ 300 milhões. Naquele ano, a Magazine Luiza atingiu sua mínima histórica, negociando papéis a R$ 0,96. Desde então, acumulou 16,75% de valorização até chegar no patamar atual.

Grande parte do crescimento da empresa se deu por sua entrada no mundo da tecnologia, aplicando conceitos de omni-chanel, integrando lojas físicas e virtual. O grande ponto de virada da Magazine Luiza foi quando Frederico Trajano acumulou os postos de CEO e presidente do grupo. De cara o primogênito de Luiza Helena modernizou processos e cortou diversos custos, como viagens executivas, renegociou contratos de lojas, realizou novos acordos com sindicatos e até cortou gastos de energia.

Em 2016, um relatório da Credit Suisse colocou a Magazine Luiza na lista de sete empresas de varejo que conseguiriam sobreviver ao apocalipse do setor graças a sua atuação e integração em diversos canais. Hoje o e-commerce da marca já representa um terço do total de vendas da varejista.