Presidente do Insper, o economista Marcos Lisboa acusa os governadores e prefeitos de apresentarem pedidos “imensos” na tentativa de resolver todos os problemas de anos de uma única tacada. Ele calcula em mais de R$ 150 bilhões o impacto para a União do projeto emergencial de socorro a Estados e municípios, 0 chamado Plano Mansueto.

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Na mesa de negociação, pedidos de novas linhas de empréstimos, suspensão do pagamento da dívida com a União por muito tempo, adia o pagamento de precatórios de 2024 para 2040 e suspensão dos limites de pessoal previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

“Uma coisa é dizer: vamos dar uma ajuda na dívida nesses próximos meses e ajudar a recompor perda de arrecadação Fundo de Participação dos Estados e ICMS, mas outra história é passar R$ 150 bilhões para dar conta de resolver problemas passados”, diz Lisboa.

“Aproveitando-se da fraqueza do governo federal, governadores estão negociando a mãe de todas as bombas fiscais, elevando a dívida pública, onerando a sociedade com (ainda) mais impostos e austeridade por pelo menos mais uma década”, diz artigo escrito por Lisboa e o economista do Insper Marcos Mendes, para o site Brazil Journal.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.