O Wine Folly revolucionou a maneira de escrever sobre vinhos nesta última década. Com muitas ilustrações e gráficos, didáticos e divertidos, e conteúdo claro, este site vem mostrando que o vinho não é um bicho de sete cabeças e conquistando uma legião de seguidores. A norte-americana Madeline Puckette é a mulher por trás deste projeto. Designer gráfica e produtora de música eletrônica, Madeline gostava de tomar um vinho nas horas de folga. A ideia do Wine Folly nasceu de sua observação de que as pessoas querem saber mais sobre vinhos, mas não sabem muito bem por onde começar.

Sommelier certificada pela Court of Master Sommelier, Madeline se juntou a dois grandes amigos, Justin Hammack e Chad Wasser, e lançou o site no final de 2011. Em 2012, o trio lançou o seu primeiro infográfico: como escolher o vinho. Sucesso absoluto. E assim, com posts didáticos e muito informativos, o site foi crescendo em números de acessos e em reconhecimentos. Em 2013, ela foi eleita a blogueira de vinhos do ano pela International Wine & Spirit Competition. O projeto Wine Folly cresceu e atualmente conta como vários membros.

Madeline é autora também do “Wine Folly: The Essential Guide to Wine”, um dos melhores livros para iniciantes (e não tão iniciantes assim) de vinhos. Traduzido para o português pela editora Intrinseca, é vendido por R$ 39,90, na Saraiva.

As mulheres e o vinho

Durante todo o mês de março posto aqui as mais diversas histórias de mulheres no mundo do vinho. Em 2018 foram 23 textos de personalidades e épocas diferentes e em 2019 continuo a tradição. Adorei pesquisar e conhecer mais sobre estas pessoas e seus desafios. Confira, a seguir, quais foram estas mulheres.

2019

2018

– Dona Antónia Ferreira, a querida dona Ferreirinha, que tanto fez pela região do Douro e, por que não, por Portugal

– Barbe-Nicole Clicquot, mais conhecida como a Veuve Clicquot

– Jancis Robinson, a inglesa mais influente do mundo do vinho com o seu www.jancisrobinson.com

– Laura Catena, a argentina que investe nas pesquisas para conhecer e elaborar vinhos de qualidade, na vinícola Catena Zapata

– Lalou Bize-Leroy, a polêmica e competentíssima produtora da Borgonha

– Serena Sutcliffe e os leilões de vinho

– Maria Luz Marín, a chilena pioneira no vale de San Antonio, no Chile.

– Mônica Rossetti, brasileira que atualmente trabalha na Itália. Ela tem papel primordial na história da vinícola gaúcha Lidio Carraro

– Natasha Bozs, uma das primeiras enólogas negras da África do Sul, da Nederburg

– Elena Walch, a arquiteta que virou enóloga e hoje tem sua própria vinícola no Alto Adige

– Véronique Drouhin-Boss, a francesa da quarta geração da domaine Drouhi

– As associações de mulheres e vinhos já existem em 10 regiões francesas

– Lorenza Sebasti, proprietária da vinícola italiana Castello di Ama

– Fabiana Bracco, da Bracco Bosca, que tanto faz pelo vinho uruguaio que pode ser considerada a embaixadora do país

– A portuguesa Filipa Pato, dos vinhos da Bairrada

– Lis Cereja, a brasileira que mais e melhor levanta a bandeira do vinho natural no Brasil

– Féminalise, um concurso de vinhos francês que só tem juradas

– Albiera Antinori, a primeira mulher a dirigir a tradicional vinícola italiana

– Susana Balbo, a pioneira nos vinhos argentinos

– Cecília Torres, a primeira mulher nos vinhos chilenos com o Casa Real

– Ludivine Griveau, que dirige os vinhos do Hospice de Beaune, na Borgonha

– A dupla de amigas e enólogas portuguesas Sandra Tavares e Susana Esteban

– Patricia Atkinson, e a sua aventura de elaborar vinhos franceses