Realizado no início de abril, o IPO de Lyft apresentou bons resultados inicialmente, mas logo no seu segundo dia no pregão, o valor de suas ações caíram para um valor abaixo do negociado durante a oferta inicial de ações. Cerca de um mês depois da abertura de capital, o serviço de transporte via app divulgou seus primeiros resultados após o marco, com perdas de US$ 1,14 bilhão devido a compensações de ações e outras despesas relacionadas ao IPO.

Subtraídos os custos especiais da entrada no mercado de ações, a Lyft fechou o primeiro trimestre de 2019 com prejuízo de US$ 211,5 milhões. O número é alto, mas não é novidade para a empresa, que no mesmo período no ano passado registrou perdas de US$ 234 milhões. A outra boa notícia é que o serviço conseguiu praticamente dobrar seus ganhos em relação ao mesmo período do ano anterior com US$ 776 milhões.

Em fala com os investidores, o CFO da empresa Brian Roberts anunciou que a projeção da Lyft é que 2019 seja o ano de pico das perdas. A fala e os números apresentados não foram bem recebidos pelo mercado, que nesta quarta-feira (8) estão em baixa de 6,8% até a publicação desta nota ( as 14:50h). Pesa o fato de que hoje acontece uma paralisação mundial de motoristas de aplicativos, que reivindicam melhores taxas de operação.