Até dezembro, brasileiros com ascendência luxemburguesa podem fazer o requerimento para garantir cidadania do pequeno país de 600 mil habitantes, localizado entre a Bélgica, França e Alemanha. O país é um dos mais ricos da União Europeia – além de um dos dos fundadores do bloco – e tem um dos maiores PIB per capta do mundo.

A busca por famílias com ascendência do país foi aprovada pelo próprio governo de Luxemburgo, que diante de queda da taxa de natalidade – diminuição de 0,4% desde o último estudo sobre o assunto, em 2015 – busca contornar a questão trazendo novos moradores. Para os interessados, as inscrições vão até o final de dezembro de 2018.

Em entrevista a ANSA, o cônsul-geral de Luxemburgo em São Paulo, Jan Eichbaum, disse que o objetivo da medida é cadastrar luxemburgueses pelo mundo e mapear seus descendentes. Ele ainda ressaltou que a outra maneira de conseguir cidadania é morando oito anos no país, e fazendo provas oral e escritas em luxemburguês, além de não ter antecedentes criminais.

A fim de facilitar a identificação de potenciais candidatos ao título de cidadão de Luxemburgo, o consulado levantou alguns sobrenomes comuns de descendentes de luxemburgueses no país. São eles: Entringer, Dreschler, Schroeder, Webber, Brommerschenkel.