BRASÍLIA (Reuters) -O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) subiu 4 pontos percentuais e agora tem 11 de vantagem sobre o presidente Jair Bolsonaro (PL) nas intenções de voto para a eleição presidencial deste ano, de acordo levantamento FSB Pesquisa para o banco BTG Pactual divulgado nesta segunda-feira.

De acordo com a sondagem, Lula aparece com 45% das intenções de voto para o pleito de 2 de outubro, contra 41% na sondagem realizada na semana passada, ao passo que Bolsonaro manteve-se com os mesmos 34% do levantamento anterior. A margem de erro do levantamento é de 2 pontos percentuais.

Esse cenário representa uma recuperação do petista depois de Bolsonaro ter reduzido a vantagem de Lula de 13 para 7 pontos percentuais entre o final de julho e o início de agosto. A alteração do quadro ocorreu após a desistência do deputado federal André Janones (Avante-MG) de concorrer ao Palácio do Planalto e passar a apoiar a eleição de Lula. Janones vinha aparecendo com 2% nas pesquisas de intenção de voto.

Na sondagem divulgada nesta segunda, Ciro Gomes (PDT) registrou 8%, contra 7% na pesquisa anterior e Simone Tebet (MDB) obteve 2%, ante 3% na sondagem anterior. Os outros candidatos somados somam juntos 2%, ante 5% na pesquisa anterior.

O levantamento apontou ainda que a vantagem de Lula sobre Bolsonaro também subiu na simulação de segundo turno entre ambos, de 12 pontos na semana passada para 15 pontos agora. O petista aparece com 53% na simulação de segundo turno, ante 51% na pesquisa anterior. Já Bolsonaro soma 38%, ante 39% na sondagem passada.

O levantamento apontou ainda que Bolsonaro continua sendo o candidato com maior percentual de rejeição, com 54% dos entrevistados afirmando que não votariam nele de jeito nenhum, , ante 53% na pesquisa anterior. O segundo mais rejeitado é Ciro, com 48% (ante 49%), seguido por Lula com 44% (45% antes). Tebet tem 28% de rejeição, ante 27% na pesquisa anterior.

Ainda de acordo com o levantamento, 44% dos entrevistados avaliam o governo Bolsonaro como ruim ou péssimo, mesmo índice da pesquisa anterior. Ao mesmo tempo, os que enxergam a gestão como boa ou ótima somam 33%, mesma taxa passada, e os que a veem como regular são 21%, ante 22%.

Na sondagem contratada pelo banco BTG Pactual, a FSB Pesquisa ouviu 2.000 pessoas por telefone entre os dias 12 e 14 de agosto.

(Reportagem de Ricardo BritoEdição de Pedro Fonseca)

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