Por Maria Carolina Marcello

(Reuters) – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira que em sua viagem à China, nesta semana, vai consolidar a relação brasileira com o país asiático, o que inclui um convite ao presidente chinês, Xi Jinping, para uma visita oficial ao Brasil.

Em entrevista à Voz do Brasil, Lula explicou que a intenção da viagem desta semana é buscar investimentos dos chineses para auxiliar na geração de empregos e de ativos, além de tentar abrir caminho para a venda de mais produtos brasileiros.

“Na China nós vamos consolidar a nossa relação”, disse o presidente, afirmando que a relação havia ficado “amortecida” no governo de seu antecessor.

“Nós vamos tentar convencer os chineses a fazer mais investimento aqui, mas nós também vamos tentar vender aviões da Embraer para eles, nós vamos tentar vender mais soja, tentar vender mais milho, tentar vender mais carne”, explicou.

Sobre o convite ao presidente chinês, Lula comentou que pretende, além de fazer a conversa bilateral, mostrar o país e projetos de interesse a Xi.

Lula embarca na terça-feira para a China, após um adiamento da viagem por conta de uma pneumonia e uma infecção viral que impuseram cerca de uma semana de repouso e medicamentos ao presidente.

Na China, Lula deve se encontrar com Xi no dia 14. Antes disso, desembarca no dia 12 em Xangai, onde participa, no dia 13, de cerimônia oficial de posse da ex-presidente Dilma Rousseff como nova chefe do Novo Banco de Desenvolvimento, o banco dos Brics, sediado na cidade chinesa. No mesmo dia 13, segue para Pequim.

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