A companhia aérea alemã Lufthansa e o sindicato do pessoal de bordo selaram nesta quarta-feira (24) um acordo que permitirá reduzir os custos operacionais em 500 milhões de euros, anunciaram as partes em um comunicado.

O plano prevê o congelamento de salários, horas reduzidas de voo, aposentadorias antecipadas e períodos de desemprego técnico para o pessoal de bordo, e ainda terá que ser ratificado pelos funcionários sindicalizados.

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O acordo ocorre às vésperas de uma votação decisiva dos acionistas sobre um plano de resgate público de 9 bilhões de euros.

“Queremos evitar demissões”, disse o diretor de recursos humanos, Michael Niggemann, citado no comunicado.

O executivo considerou o acordo como um “sinal importante” antes da assembleia geral extraordinária, que deve votar sobre o plano de resgate para a empresa, que prevê o controle pelo Estado alemão de 20% da empresa.

A Lufthansa advertiu que, mesmo com esta ajuda, a queda na demanda do transporte aéreo, cujo impacto será sentido por vários anos, poderia obrigar a empresa a cortar milhares de empregos.

Nicoley Baublies, porta-voz do sindicato, disse que o plano assinado salvaria 22.000 empregos. “Proporciona a segurança trabalhista de que precisamos urgentemente”, disse.