Desde 2010 que firmas e companhias de Wall Street não tinham um ano tão bom quanto 2018. Somente no ano passado, empresas que lidam com o mercado financeiro em Nova York tiveram um bônus total – antes da cobrança de impostos – de US$ 27,3 bilhões, um aumento de 11% em relação a 2017. O levantamento foi feito pelo corregedor do estado, Thomas DiNapoli.

A trajetória ascendente dos lucros fica evidente na comparação desde 2015, quando empresas de Wall Street fecharam o ano com US$ 14,3 bilhões para repartição de bônus, o dobro do valor alcançado em 2018 – mesmo com empresas ligadas ao mercado financeiro criticando medidas regulatórias que buscam evitar novas crises, como a de 2008, que fez o setor perder US$ 42,6 bilhões.

Segundo o levantamento de DiNapoli, com os lucros de US$27,5 bilhões, cada funcionário de Wall Street recebeu em média US$ 153.700 de bônus pelos serviços prestados em 2018. Apesar dos bons resultados, o valor de bônus médio caiu 17% em relação a 2017. Mas considerando que o valor alcançado em 2018 representa o dobro do salário médio de trabalhadores de Nova York, a situação dos funcionários de Wall Street ainda está boa.