Sem Star Wars, sem dinheiro. Ao menos isso é válido para a Disney, que pela primeira vez desde 2015, não lançou um filme da franquia da chamada “holiday season” – final do ano, quando costumam sair os filmes de grande bilheteria nos Estados Unidos – e amargou uma queda de 27% de receitas em sua divisão de cinema comparado com o mesmo período do ano anterior.

Apesar do resultados ruins nos cinemas, os parques de diversão e canais de televisão da companhia tiveram um aumento da receita, o que não foi suficiente para diminuir as perdas de 37% do total de arrecadação da Disney no último quarto trimestre de 2018.

A importância de Star Wars para a “holiday seaso”n pode ser vista nos números de bilheteria do filme Star Wars: O Último Jedi, que arrecadou US$ 1,3 bilhões mundialmente quando foi lançado em dezembro de 2017. O grande lançamento da Disney para o último mês de 2018 foi O Retorno de Mary Poppins, que arrecadou US$ 325 milhões mundialmente.

Porém, a perspectiva para 2019 é de que a Disney tenha um dos melhores anos da história. No cinema, irá lançar Avengers: Endgame e Star Wars: Episódio IX, ambos finalizando sagas altamente lucrativas e com potencial de quebrarem diversos recordes de arrecadação e público. Já em junho, irá lançar o Star Wars: Galaxy’s Edge, uma sessão dedicada a franquia em seus parques de diversão, que será a maior expansão da história dos empreendimentos.

Além disso há a concretização do acordo de compra da 21st Century Fox, que trará para o guarda-chuva da Disney diversas propriedades intelectuais, como X-Men e Avatar.

A Disney ainda lançará em 2019 o Disney+, seu serviço de streaming, que analistas consideram ser uma grande ameaça para a Netflix.