O lucro líquido recorde do Itaú Unibanco no ano passado, de cerca de R$ 24 bilhões, teve um impulso dos menores gastos do banco com calotes, as chamadas provisões para devedores duvidosos (PDDs). Somente nessa linha, o banco economizou mais de R$ 6,5 bilhões. Seu principal concorrente, o Bradesco, poderia ter seguido o mesmo caminho não fosse uma postura mais conservadora, segundo a agência de risco Austin Rating.

Travesseiro
Mesmo sem casos excepcionais tão maiores que os de seu par, a instituição acabou gastando cerca de R$ 900 milhões a mais do que no ano anterior para manter seu colchão para possíveis perdas. O Santander Brasil, em menor escala que o Itaú, também teve ajuda da queda das provisões no ano passado, de quase R$ 1,5 bilhão. A Austin considerou os resultados com ajustes dos bancos em 2017.