O lucro do Santander Brasil aumentou 17% para R$ 14,6 bilhões em 2019, na comparação com o exercício de 2018, conforme balanço do banco divulgado na última quarta-feira 29. Entre os destaques do demonstrativo, o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) alcançou 21,3%, posicionando a instituição entre as mais rentáveis do sistema financeiro. Com o resultado, o Santander Brasil anunciou dividendos totais de R$ 10,8 bilhões em 2019, sendo que um montante de R$1 bilhão em juros sobre capital próprio (JCP) e de R$ 6,8 bilhões em dividendos serão pagos a partir do dia 21 de fevereiro de 2020. Em 2019, o crédito cresceu: 17,2% para pessoas físicas; 16,3% no financiamento ao consumo; 15,4% para pequenas e médias empresas e 11,9% para grandes empresas. Em reflexo aos resultados reportados ao mercado, os papéis do Santander (SANB 11) fecharam em baixa de 1,86%, a R$ 42,78 por unit na bolsa de valores na quarta-feira, num movimento de realização de lucros pelos investidores, segundo analistas. Em entrevista à imprensa, Sergio Rial, presidente do Santander Brasil passou a mensagem de que o banco está preparado para um ambiente de maior concorrência com fintechs. “Nós já vimos isso em outros lugares do mundo. Vamos trabalhar para oferecer melhores preços e produtos aos clientes”, diz.

BANCOS
Itaú adota tíquete de R$ 1 em fundo

O Itaú anunciou o lançamento da “Carteira Itaú de Investimentos”, um único fundo que reunirá toda a recomendação mensal de investimentos, o que facilitará a vida do investidor, e tudo isso por um preço acessível: somente R$ 1,00. A novidade vai replicar a carteira recomendada para o perfil arrojado, mas pode ser acessada por todos os tipos de investidor. O portfólio do novo produto é composto por fundos de outras instituições e até ativos internacionais, como ações da Europa, Japão, títulos de dívida americanos, entre outros.

SUSTENTABILIDADE
Ativa Investimentos lança carteira ESG

Em linha com a crescente demanda por investimentos sustentáveis, a Ativa Investimentos vai lançarneste mês a Carteira ESG (da sigla em inglês para Environmental, Social and Governance), que segue os Princípios de Investimento Responsável (PRI), criados pela Organização das Nações Unidas (ONU). A corretora já contava com a Carteira Verde em seu portfólio, e criou essa alternativa para aplicar os critérios ESG, levando ainda mais transparência a investimentos responsáveis. Atualmente a Ativa possui R$ 6,5 bilhões sob gestão.

DESTAQUE NO PREGÃO
Resultado da Cielo cai 32%

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no quarto trimestre de 2019, versus uma expectativa de R$ 330 milhões do mercado, totalizando uma queda acentuada de 32% no trimestre e 68% anualmente. Se anualizado, o lucro teria sido inferior a R$ 1 bilhão, comparado a R$ 3,1 bilhões em 2018 e R$ 4 bilhões em 2017. Por outro lado, os volumes saltaram 10,7% trimestralmente para R$ 190 bilhões, o que deveria implicar em ganho de participação de mercado. “Acreditamos que os volumes estão realmente crescendo, mas não esperamos melhoras consideráveis nas margens, pois os clientes devem se tornar mais elásticos aos preços. Como consequência, a Cielo não deve ser capaz de recuperar sua rentabilidade em futuro próximo”, diz a XP Investimentos, em relatório.

SANEAMENTO
Ação da Sabesp dispara 4,74%

As ações da Sabesp fecharam em alta de 4,74% na terça-feira 28, impulsionadas por declarações do governador de São Paulo, João Dória. Segundo o governador, o Estado aguardará a aprovação do marco regulatório no Congresso antes de tomar os próximos passos, mas ressaltou que seu governo tem preferência pela privatização. “Acreditamos que é um pouco cedo demais para um cenário de privatização da Sabesp, razão pela qual mantemos a recomendação neutra nas ações”, diz a XP Investimentos, em relatório.

AVIAÇÃO
Azul renovará frota

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A Azul, terceira maior empresa aérea do País, anunciou que possui a intenção de subarrendar 53 aviões Embraer E195. A empresa quer substituir os jatos E195 por aviões E2, maiores e com maior eficiência, e aumentar a frota do E2 de 4 em 2019 para 62 em 2022. Em relatório, a Guide considerou a medida bem recebido pelo mercado.