Em seu primeiro balanço após a abertura de capital, o banco BMG comunicou lucro líquido de R$ 66 milhões no terceiro trimestre de 2019, alta de 20% em relação aos R$ 55 milhões apurados no mesmo período de 2018. O lucro recorrente entre julho e setembro ficou em R$ 88 milhões, crescimento de 14,2%. Em nove meses, o banco acumula lucro de R$ 205 milhões, número 56,4% maior que os ganhos registrados no ano passado.

O retorno sobre patrimônio líquido (ROAE) fechou em 10,1%, ante 8,3% de um ano ante e 9,5% do segundo trimestre. No critério recorrente, a rentabilidade do BMG ficou em 14,6%, contra 13,1% de um ano antes e 14,1% na comparação o trimestre anterior.

O BMG fechou setembro com ativos totais em R$ 18,045 bilhões, crescimento de 6,4% na comparação anual. O patrimônio líquido chegou a R$ 2,733 bilhões, praticamente estável em relação aos R$ 2,757 bilhões de um ano antes.

A carteira de crédito fechou o trimestre em R$ 10,814 bilhões, avanço de 16,7% em 12 meses e de 5,3% em três meses.

A inadimplência com mais de 90 dias caiu em 12 meses, de 3,9% em setembro do ano passado para 3,5% este ano. Mas houve aumento em relação a junho, quando os atrasos representavam 3,3% da carteira.

O Índice de Basileia fechou o trimestre em 13,8%, ante 13,1% de um ano antes. O Índice de Eficiência fechou o trimestre em 53,6%, ante 54,3% de um ano antes, e 49,8% em junho.