Convocado pela segunda vez a prestar depoimentos na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, o empresário Luciano Hang acusou a CPI de dizer “barbaridades” e “mentiras em cima de mentiras’. Em postagens no Facebook, o dono da Havan diz ser prejudicado “por pensar diferente de alguns deles”.

Hang é acusado de fraudar a certidão de óbito de sua mãe, Regina, de 82 anos, que teria sido tratada com o “kit covid” em hospital da Prevent Sênior antes de morrer vítima da covid-19. A operadora de plano de saúde nega as acusações de que ocultou mortes em um estudo que comprovaria a eficácia da hidroxicloroquina no tratamento contra o novo coronavírus.

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“Estão fazendo jogo político para tentar me prejudicar e automaticamente prejudicar o governo. Mas tenho certeza que a população sabe quem está falando a verdade e quem está mentindo”, postou, desta vez em seu Twitter.

Um dossiê elaborado por colaboradores da Prevent Sênior foi enviado à CPI com as denúncias. Segundo os documentos, Regina Hang teria morrido em 3 de fevereiro após internação em 31 de dezembro. Em seu prontuário haveria a informação sobre a aplicação de hidroxicloroquina, azitromicina, ivermectina e colchicina antes da entrada no hospital.

Em vídeo publicado, Hang nega as acusações e disse que nunca deu “medicamento de prevenção” para sua mãe. A Prevent Senior também alega ter atuado dentro dos parâmetros legais.