“Pensar a longo prazo é coisa de jovens como eu, que sou praticamente uma amostra grátis do nosso Instituto de Longevidade”, diz Nilton Molina, 83 anos, presidente do conselho de administração da Mongeral Aegon, rindo de si mesmo.

Sócio da seguradora mais antiga do País, com quase 200 anos de funcionamento e receita de R$ 1,3 bilhão em 2018, ele afirma que sempre teve o hábito de pensar no longo prazo, geralmente acertando nas ideias, mas errando no tempo.

“Percebo o que vai acontecer, imagino que se transformará num negócio, mas demorava para acontecer”, afirma. “Hoje, tudo tem uma rapidez incrível: é pensar e virou realidade.” Foi por causa da velocidade com a qual se diz fascinado, que Molina criou o conselho de notáveis. “Se sair dez ideias e acertarem meia, já valeu.”

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.