As negociações envolvendo as administradoras de shoppings e lojistas durante este período de fechamento dos estabelecimentos pelo coronavírus levou à redução de até 50% no valor dos aluguéis e taxas condominiais.

Segundo a Folha de São Paulo, o levantamento foi feito pela consultoria Binswanger, que ouviu cerca de 30 estabelecimentos.

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No final de março, a Associação dos Lojistas Satélite (Ablos) e a Associação Brasileira de Franqueados (Asbraf) encaminharam um documento à Associação Brasileira de Shoppings Centers (Abrasce) pedindo isenção do aluguel mínimo no período seguinte ao fim do isolamento social e reabertura dos estabelecimentos comerciais.

Elas pediam uma estipulação de custo total de ocupação em percentual sobre o faturamento. Esse custo total envolve aluguel (cerca de 50% a 60% dos custos dos lojistas), condomínio e um fundo de promoção destinado à publicidade. O montante de vendas das lojas seria levado em consideração na hora de fazer os cálculos da redução das taxas pagas.

Além de render uma redução que variou de 20% a 50% nos valores dos aluguéis e taxas do condomínio, houve também um desconto de até 60% nos fundos de promoção.