Mesmo sem não ter conquistado nenhum título na temporada 2017/18, o Liverpool quebrou o recorde de maior arrecadação da história para um clube de futebol ao longo de um ano financeiro, antes de descontados os impostos. Com uma vaga na final da Champions League e a venda de Philippe Coutinho para o Barcelona por £ 142 milhões (US$ 183,7 milhões), o clube fechou a temporada com um lucro de £ 125 milhões (US$ 161,7 milhões), ultrapassando a marca estabelecida pelo Leicester em 2016/17 de £92,5 milhões (US$ 119,7 milhões).

O valor total após abatidos os custos de impostos foi de £106 milhões (US$ 137,1 milhões). Entre os principais aumentos de receitas do clube, os ganhos de mídia saltaram de £ 66 milhões (US$ 85,4 milhões) para £ 220 milhões (US$ 284,6 milhões), enquanto os ganhos comerciais foram de £ 17 milhões (US4 21,9 milhões) para £ 154 milhões (US$ 199,2 milhões).

O ano também foi bom para os patrocínios. Durante a temporada 2017/18, o Liverpool assinou oito novos contratos de publicidade e renovou outros quatro, o que ajudou a equipe a suportar um aumento das receitas totais do clube, que foi de £ 263 milhões (US$ 340 milhões).

As compras dos jogadores Alisson, Naby Keïta, Fabinho e Xherdan Shaqiri na última pré-temporada europeia,totalizaram £ 174 milhões (US$ 225 milhões), não entraram no balanço por terem acontecido no ano fiscal 2018/19.

O clube é controlado pelo Fenway Sports Group, companhia americana especializada em investimentos esportivos que também controla a franquia da baseball Boston Red Sox e seu centenário Fenway Park. Um de seus sócios é LeBron James, jogador de basquete que tem participação no Liverpool.