Com 18% de presença feminina em posições de liderança, a companhia siderúrgica Gerdau tem investido, nos últimos anos, em ações de inclusão e diversidade para aumentar esse índice. A meta da empresa é chegar a 25% em dois anos e a 30% até 2025. Em 2019, a empresa criou programa de estágio e aprendizes com foco na contratação de negros, que hoje somam 32% dos colaboradores e 15% na liderança.

Em novembro, a engenheira Michele Robert assumiu a presidência da Gerdau Summit, joint venture criada em 2017 entre Gerdau, Sumitomo Corporation e The Japan Steel Works (JSW) para produção de peças para as indústrias de óleo e gás, energia eólica, siderurgia, mineração, alumínio e açúcar e álcool.

A Gerdau fechou 2020 com receita líquida de R$ 43,8 bilhões, alta de 11% sobre o ano anterior (R$ 39,6 bilhões). Somente no quarto trimestre, o crescimento foi de 43% sobre o mesmo período de 2019. O lucro líquido no ano foi de R$ 2,4 bilhões, 96% acima do registrado no exercício anterior. As vendas físicas de aço totalizaram 11,46 milhões de toneladas.

A Live da Dinheiro da próxima segunda-feira (8), Dia Internacional da Mulher, será com a engenheira industrial e mecânica Michele Robert, que se tornou a primeira mulher a comandar uma unidade da companhia siderúrgica.

O tema da conversa é “diversidade e inclusão na indústria brasileira”. Ela será entrevistada pelo editor-assistente da revista IstoÉ Dinheiro, Sérgio Vieira. A transmissão começa às 17h em todas as plataformas digitais da IstoÉ Dinheiro.