Para combater o racismo no mundo corporativo, 48 empresas multinacionais lançaram, durante o Fórum Econômico Mundial em janeiro deste ano,  uma coalizão global chamada Parceria para Justiça Racial nos Negócios. Com participação de marcas como Coca-Cola, P&G, Unilever, Facebook, Google e até a fabricante de vacinas AstraZeneca, o grupo não inclui nenhuma brasileira.

Por aqui, o que se observa é o crescimento de iniciativas de empresas individuais para tentar minimizar o problema. O maior exemplo veio do Magazine Luiza que dividiu opiniões ao lançar o primeiro programa trainee voltado exclusivamente para pessoas negras em setembro do ano passado. Bayer e Dow seguiram o exemplo. Ainda assim, há um longo trabalho a ser feito não só para elevar as taxas de contratação de talentos de raças diversas, como de prepará-los para o mercado de trabalho e, uma vez empregados, incluí-los com condições para que alcancem o c-level.

Inclusão não é benevolência. É negócio. Afinal, uma empresa diversa tem mais janelas para ser disruptiva, inovadora e, assim, mais eficiente. Coordenador da Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial, Raphael Vicente, será o entrevistado sobre o tema na live da Dinheiro de quinta-feira, 15 de abril. Com moderação de Lana Pinheiro, editora de Sustentabilidade da revista, a transmissão será ao vivo às 17h nas redes sociais da IstoÉ Dinheiro e aqui.