Trazer para a América Latina um modelo de filantropia abrangente e indutora de políticas públicas que havia vivenciado nos Estados Unidos foi o que motivou a advogada Patrícia Villela Marino a participar da criação do Instituto Humanitas360, ainda em 2015.

Hoje, a organização da qual é cofundadora atua em diversos países das Américas com o propósito de diminuir a violência e melhorar a qualidade de vida da população. Para isso, promove o engajamento dos cidadãos e a transparência das instituições – o que, para Patrícia, são condições indispensáveis para restaurar a paz social no continente.

Por acreditar em uma filantropia que seja atrativa para investimentos de longo prazo e possa gerar transformações culturais, a empreendedora social escolheu trabalhar em sua organização com temas que define como “espinhosos”, incluindo população encarcerada, políticas de drogas e legalização do uso medicinal da cannabis.

Integrante do conselho fundador do programa Global Shapers, do Fórum Econômico Mundial, ela liderou a criação da Plataforma Latino Americana de Políticas de Drogas (PLPD), ação apoiada pelos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (Brasil) e Cesar Gaviria (Colômbia) com o objetivo de aprimorar as políticas públicas sobre o tema na América Latina.

Também é cofundadora da Civi-co, que reúne empreendedores cívico-sociais dedicados a defender causas que solucionam problemas, “unindo corajosos que desafiam as dúvidas e o negacionismo”.

Em 2020, Patrícia recebeu o Prêmio Humanitário concedido pela The Trust for the Americas, afiliada da Organização dos Estados Americanos (OEA), já concedido ao ex-presidente dos EUA Bill Clinton. É sobre esses temas que ela conversa com o diretor de núcleo da DINHEIRO, Celso Masson, na live desta quinta-feira, às 17 horas. A live é transmitida nas nossas redes sociais e aqui.