O primeiro trimestre de 2020 não foi fácil para a maioria das empresas de atuação global, com muitas já sentindo os efeitos recessivos causados pelo isolamento social devido ao novo coronavírus. Para a brasileira Marfrig, cuja operação é liderada pelo executivo Miguel Gularte, o primeiro trimestre foi um dos melhores de sua história, com receitas líquidas de R$ 13,5 bilhões, o que reflete um aumento de 26,6% sobre o resultado do mesmo período de 2019. As exportações tiveram alta de 65% e o Ebitda Ajustado (lucro antes de impostos, depreciações e amortizações) cresceu 109% em relação ao primeiro trimestre do ano anterior. Os números não traduzem apenas a capacidade da empresa de lidar com os desafios, mas principalmente o resultado de uma estratégia empresarial baseada em quatro pilares: foco, simplicidade, excelência operacional e redução dos custos financeiros.

Implementar e zelar pelo cumprimento dessas premissas é o desafio diário do diretor-presidente Miguel Gularte, que assumiu a posição em 16 de março, depois de ter comando as operações do frigorífico na América do Sul. Hoje, às 18h, ele falará à DINHEIRO sobre as medidas adotadas pela empresa para manter e até aumentar a produtividade durante a pandemia, a atenção dada a seus funcionários para evitar o contágio dentro das plantas industriais, os desafios de manter o crescimento em um cenário de retração da economia e a aposta da Marfrig em alimentos de base vegetal, consolidada por meio da PlantPlus Foods uma joint-venture firmada com a companhia ADM, líder global na produção de ingredientes de base vegetal. Mais que apenas falar sobre os lucros e investimentos da Marfriga, a live da DINHEIRO desta quinta-feira (4), às 18h, tratará do futuro da alimentação. Não perca.