A pandemia e seu consequente isolamento social provocaram a aceleração do hábito do brasileiro por uma alimentação mais saudável. Entre vários impactos, o mercado de orgânicos viveu um boom crescendo quase 50% de março a setembro. A perspectiva é que o ritmo se mantenha ou até acelere independentemente dos rumos da pandemia. Entre os maiores defensores desse mercado está Pedro Paulo Diniz que acabou de levar uma de suas empresas, a Rizoma Agro, a ser a primeira empresa do mundo a fazer uma captação de Títulos Verdes no critério de Agricultura Sustentável.

Outra empreitada do ex-piloto de F1 é a Fazenda da Toca, voltada à produção de orgânicos em larga escala. O empresário é também fundador da PPD Holding, empresa de investimentos dedicada a projetos com o modelo triple botton line, que traz benefícios para a sociedade, o planeta e as empresas. Entre eles está o premiado restaurante Maní, de alimentação orgânica, e a Urban Remedy, especializada em produtos naturais e saudáveis. É conselheiro do Projeto Drawdown, que lançou no Brasil o livro Drawdown: 100 Iniciativas Poderosas para Resolver a Crise Climática e participa do conselho do Kiss The Ground, organização americana sem fins lucrativos que tem como missão a regeneração do solo. Vale destacar que foi produtor-executivo do documentário Solo Fértil, lançado recentemente no Netflix e que tem no elenco Giselle Bündchen e outras personalidades ligadas à causa ambiental.

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Pedro Paulo Diniz é o entrevistado da editora da Dinheiro Rural e colunista de Sustentabilidade da IstoÉ Dinheiro, Lana Pinheiro, na Live da Dinheiro desta segunda-feira (23), às 17h, com o tema “Agricultura orgânica e regenerativa: é possível uma produção em alta escala? ”. A live é transmitioda em todos os perfis sociais da Dinheiro e aqui.