O empresário libanês Chaim Zaher, sócio e CEO do Grupo SEB (Sistema Educacional Brasileiro), já viveu muitos desafios em vida. Nascido em Beirute, Zaher desembarcou no Brasil ainda criança. Aqui no País foi mascate, vendeu doces nas ruas, trabalhou como limpador de orelhão e bedel de escola. Em 1963 fundou o SEB, um grupo educacional que hoje detém escolas como Maple Bear e Pueri Domus. A companhia mantém mais de 260 escolas, entre próprias e parceiras, com cerca de 130 mil alunos e com uma receita de R$ 800 milhões no ano passado.

Nenhum dos desafios, no entanto, se parecem com a atual crise gerada pela pandemia da covid-19. Diante da necessidade de isolamento social e a paralisação de diversos serviços, entre eles o de escolas e universidades, o empresário definiu uma estratégia para que continuassem as transmissões das aulas aos alunos, por meio de plataformas online, algo que já era usada pelas escolas do Grupo.

Em Ribeirão Preto (SP), sede da Grupo, a rede colocou uma estrutura de alojamento de crianças, que não está sendo usada no momento, à disposição para que a Secretaria de Saúde hospede seus profissionais. Além disso, passou a oferecer, gratuitamente, cursos de extensão e de capacitação aos pais dos alunos. O SEB se uniu a empresários locais para distribuir cestas básicas e álcool gel. “Vamos fazer nossa parte”, afirma Zaher.

Chaim Zaher foi entrevistado pelo editor de Negócios Hugo Cilo nesta segunda-feira (15), agora há pouco, para contar a cartilha adotada pela empresa e qual sua visão sobre os impactos e desafios da pandemia na indústria da educação.

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