O exemplo vem da Estônia, pequeno país europeu considerado como um dos maiores laboratórios de digitalização e transparência do mundo. É a partir das facilidades e praticidades das operações realizadas pela sociedade estoniana que a IDtech unico (assim mesmo, sem acento e em letras minúsculas) se inspira para gerar menos burocracia com identidade digital. “Acreditamos que cada um deve ter o controle de seus dados e, a partir de uma identidade única, ter acesso às mais variadas possibilidades, sem ter de ficar provando quem é a todo momento”, afirma Diego Martins, fundador e CEO da unico, que acaba de mudar sua própria identidade – antes chamava-se Acesso Digital.

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A companhia, criada em 2007, desenvolve tecnologias para simplificar as relações entre pessoas e empresas. Utiliza ferramentas de reconhecimento facial para autenticar identidades, admissão à distância e assinatura eletrônica. São 400 clientes, entre eles os maiores bancos, varejistas, e-commerces e fintechs do Brasil, que utilizam as soluções para a gestão segura de dados de seus clientes e funcionários. Com a pandemia, a demanda dobrou e fez com que a atuação se expandisse para outras áreas, como a telemedicina. Crescimento que atraiu os fundos internacionais General Atlantic e SoftBank Latin America Fund, que investiram R$ 580 milhões na IDTech em setembro. É o segundo aporte recebido pela startup em menos de um ano, sendo o primeiro em janeiro, da Igah Ventures, no valor de R$ 40 milhões.

Esses e outros assuntos, como a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) serão detalhados em conversa de Diego Martins com o jornalista Beto Silva, na live da DINHEIRO desta quinta-feira (3), às 17h.