O LinkedIn, rede social voltada para empregos, anunciou que vai demitir aproximadamente 960 funcionários, cerca de 6% da sua base total. Os cortes, anunciados em carta pelo CEO da empresa, Ryan Roslansky, acontecerão nas áreas de vendas globais e aquisição de talentos.

O executivo explicou, em nota, que a plataforma não é imune aos efeitos da pandemia global, apesar dos lançamentos que realizou no período. Além disso, Roslansky destaca que a empresa criou estratégias de venda dos seus serviços online que permitem um atendimento direto a milhares de empresas.

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“Há um conjunto de funções que não são mais necessárias, à medida que evoluímos a maneira como trabalhamos com nossos clientes de mídia de talento e pequenas empresas. Queremos uma abordagem unificada para a área e não precisaremos continuar duplicando plataformas, sistemas e ferramentas onerosas”, afirma.

Outro argumento ressaltado pelo CEO é a queda na demanda por contratação, tanto em relação ao serviço de caça-talentos, quanto na própria empresa. O comunicado divulga ainda que o processo de transição dos funcionários afetados contará com um suporte financeiro, de saúde e de carreira.

“Estamos oferecendo um mínimo de dez semanas de indenização e pagamento da meta máxima para aqueles que são elegíveis ao bônus do final do ano fiscal. Nos EUA, pagaremos 12 meses de seguro de saúde contínuo e, no mundo, oferecemos seis meses. Além de seis meses de treinamentos, oficinas e cursos para uma próxima função”, finaliza o CEO.