LinkedIn altera política e passa a divulgar vagas voltadas para minorias

A mudança ocorreu após a repercusão, há duas semanas, de um anúcio direcionado à minorias que foi retirado pela plataforma, e se tornar alvo de ação civil (Crédito: Reprodução/Divulgação)
O LinkedIn atualizou nesta terça-feira (29) sua política global de anúncios de emprego para permitir a divulgação de vagas que tenham como preferência candidatos de grupos considerados “historicamente desfavorecidos”.
A mudança ocorreu após a repercusão, há duas semanas, de um anúcio direcionado à minorias que foi retirado pela plataforma, e se tornar alvo de ação civil pública da Educafro, da Frente Nacional Antirracista e do Centro Santo Dias de Direitos Humanos, da Arquidiocese de São Paulo.
+ LinkedIn é acionado para explicar exclusão de anúncio de vaga
“O LinkedIn proíbe a discriminação em anúncios de emprego com base em características protegidas, incluindo idade, sexo, deficiência, religião, etnia, raça e orientação sexual. No entanto, em uma jurisdição onde isso seja legalmente aceito, o LinkedIn pode permitir anúncios cuja linguagem expresse preferência por pessoas de grupos historicamente desfavorecidos em processos de contratação naquele local”, afirmou a plataforma.
“No Brasil, agora são permitidas vagas afirmativas, inclusive para pessoas negras e indígenas. Avaliaremos nossas práticas em outros países conforme apropriado com base em suas leis, práticas de contratação e circunstâncias locais. Fazer a coisa certa é importante e estamos comprometidos em continuar aprendendo e melhorando”, ressaltou.
Notificações
De acordo com o MPF, um ofício foi encaminhado para a plataforma solicitando informações sobre a exclusão da abertura de seleção feita pelo Centro de Análise da Liberdade e do Autoritarismo (Laut). No anúncio estava informando que seria dada preferência a candidatos negros e indígenas.
O MPF solicitou ao LinkedIn que esclarecesse qual regra norteou a exclusão do anúncio, detalhando seus fundamentos jurídicos, e também quantas vagas foram retiradas da plataforma nos últimos dois anos. Também foi enviado ofício ao Laut, pedindo mais informações sobre o anúncio.
Já de acordo com o Procon, a empresa foi notificada a explicar como se dava a publicação de vagas, se havia aplicação de políticas específicas e como os anunciantes eram informados.
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