Apesar de o saldo ter sido positivo, restaram alguns efeitos colaterais. O principal deles é a enorme quantidade de detritos flutuando em volta do planeta. O lixo espacial está se tornando uma ameaça aos satélites de comunicação. Tazmbém são um risco a quem vive na Terra. No período 1999-2003, 840 toneladas de detritos, incluindo os do satélite Skylab, dos EUA, e os da estação MIR, da Rússia, desabaram sobre nossas cabeças. Felizmente não fizeram vítimas. Atualmente, a Força Aérea dos EUA gasta US$ 500 milhões por ano para monitorar 20 mil objetos em órbita. O presidente americano Barack Obama anunciou que pretende envolver outros países nessa cruzada. A faxina espacial, no entanto, pode não ser uma tarefa tão fácil. Saiba por quê:

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Têxtil

Combustível de caju

A lista de materiais alternativos para geração de energia ganhou mais um componente. Trata-se, acredite, da casca da castanha de caju. O insumo, que antes seguia para aterros, é utilizado como combustível nas caldeiras das unidades cearenses da Vicunha Têxtil, comandada por Ricardo Steinbruch. O uso do produto está reduzindo em cerca de 30% as emissões de gases da empresa. Apesar de não diminuir os custos, essa iniciativa tem um viés estratégico e de marketing, capaz de lustrar a imagem da Vicunha especialmente no mercado externo.

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Gastronomia

Iluminação à moda antiga

Para muitos se trata de uma verdadeira heresia, mas chefs badalados, como o americano Tom Colicchio, dono da cadeia de restaurantes Craft, resolveram desafiar a patrulha de ecologistas. Pelo menos no quesito iluminação. Em vez de usar lâmpadas de LED ou fluorescentes compactas, eles optaram pelas velhas incandescentes. Colicchio se defende argumentando que a velha lâmpada, tida como vilã da emissão de dióxido de carbono (CO2), garante uma ambiente mais aconchegante.

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Decoração

Piso ecológico

Pode parecer um contrassenso, mas algumas inovações nascem da observação de um passado distante. Foi o que fez a empresária Ana Carolina Gomes, dona da Solarium Revestimentos. Ela se inspirou em um método de produção de pisos usado na Espanha do século XVI para criar um produto diferenciado. Eles são feitos com insumos reciclados, como mármore moído, por exemplo, e a secagem dispensa alto-forno. O apelo ecológico atraiu clientes como Pão de Açúcar e Oi. O mais novo é a Levi’s, que vai usar os pisos da Solarium nas dez lojas que pretende abrir no Brasil neste ano.

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Indústria

LG aposta no sol

Mais um passo da sul-coreana LG Electronics rumo à conversão à produção verde. A empresa acaba de anunciar investimentos de US$ 825 milhões na construção de uma fábrica de painéis de energia solar. A meta é que essa divisão obtenha receita anual de US$ 2,5 bilhões, a partir de 2015. A expectativa leva em conta estudos que indicam que, em 2020, pelo menos 12% da energia elétrica da Europa será gerada por painéis solares. 

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Empresas do Bem

Reciclagem

Exemplo da Porto Seguro

Quando se fala em reciclagem, as pessoas pensam em latas de alumínio, papel, garrafas PET e pilhas. Mas, se depender da Porto Seguro, os brasileiros deverão incluir os cartões de crédito e débito nessa relação. A companhia pretende espalhar milhares de minicoletores em empresas e ONGs para o recolhimento de cartões magnéticos com validade vencida. O material será encaminhado para reciclagem.

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Desenvolvimento

Odebrecht no social

O palmito cultivado por pequenos agricultores do sul da Bahia ganhou o mundo. É que a cooperativa Coopalm fechou contrato para exportação do produto nas versões natural e industrializada para empresas europeias especializadas em alimentos orgânicos. A cooperativa é financiada pela Fundação Odebrecht e reúne 370 famílias. Entre os clientes consta a francesa Bonduelle, fabricante de conservas.

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