Se por um lado a volta do auxílio emergencial está cada vez mais próxima, por outro tudo indica que o governo só vai aceitar uma nova rodada de pagamentos com a revisão dos critérios para definir quem terá direito ao recebimento das parcelas.

No dia 4, o líder do governo Jair Bolsonaro na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP), afirmou que o pagamento do benefício precisa de uma revisão e que o governo deve atender apenas pessoas que estejam sem renda alguma nesta pandemia.

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Em entrevista ao jornal Valor Econômico, Barros disse que “não temos mais decreto de calamidade pública e orçamento de guerra”, o que pressupõe que “não teremos auxílio emergencial no formato que foi entregue”. Em sua visão, menos pessoas precisam do auxílio neste momento e mirou contra os casos em que até quatro pessoas de uma família recebiam o benefício.

Segundo o líder governista apontou, os Ministérios da Cidadania e da Economia estão montando o formato do novo auxílio emergencial para que ele possa encaixar no modelo de plano fiscal do governo.