Marcelo Queiroga, médico que ocupa a cadeira de ministro da Saúde, tentou protelar o quanto deu a vacinação em crianças de 5 a 11 anos. Ele defende que a decisão cabe aos pais e que haja prescrição médica para a vacina — o que no Brasil significa praticamente excluir crianças pobres da dose. Na quarta-feira (5), governo federal finalmente decidiu pela vacinação infantil. Consulta pública feita pelo Ministério da Saúde mostrou que a maioria de quase 100 mil pessoas que se manifestaram via enquete virtual é contrária à obrigatoriedade de atestado médico para a vacinação.

(Nota publicada na edição 1255 da Revista Dinheiro)