LONDRES (Reuters) – O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse nesta quarta-feira que os objetivos geográficos da “operação militar especial” de Moscou na Ucrânia não mais se limitam à região de Donbas, no leste ucraniano, mas incluem uma quantidade de territórios, relatou a agência de notícias estatal russa RIA Novosti.

Lavrov acrescentou que os objetivos russos expandirão ainda mais se o Ocidente disponibilizar armas de longo alcance a Kiev, disse a agência.

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Quando a Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro, o presidente Vladimir Putin negou qualquer intenção de ocupar territórios ucranianos, dizendo que sua meta era desmilitarizar e “desnazificar” o país –uma declaração rejeitada por Kiev e pelo Ocidente como um pretexto para uma guerra de expansão imperial.

Após serem barrados em uma tentativa inicial de tomar a capital Kiev, o Ministério da Defesa russo disse em 25 de março que a primeira fase da operação especial estava completa e que o foco agora seria “atingir o objetivo principal, a liberação de Donbas”.

Quase quatro meses depois, os russos tomaram Luhansk, uma das duas regiões que compões Donbas, mas continuam longe de capturar a outra, Donetsk.

Porém, as forças russas já controlam territórios muito além de Donbas, especialmente nas regiões de Zaporizhzhia e Kherson, no sul, e continuam a lançar ataques de mísseis em cidades pela Ucrânia.

(Reportagem de Reuters)

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