Depois do fenômeno estrondoso do TikTok, novos aplicativos de vídeos curtos têm surgido no mercado, além de o recurso também ter sido incorporado em redes já consagradas, como o Reels do Instagram. Indo pelo caminho inverso das superproduções dos seus rivais, o app Kwai conquistou espaço na China com vídeos amadores e exagerados.

Agora, o objetivo da empresa é conquistar a mesma audiência popular no Brasil. O app tem, em sua maioria, produções caseiras de dois minutos em que cabem reviravoltas, atuações carregadas e sempre uma lição de moral. O público do app também se preocupa mais em criar comentários sérios e positivos.

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Segundo matéria do G1, o app cresceu em cidades menores e rurais da China e foi considerado pouco refinado nas capitais. Mesmo assim, atualmente a empresa vale US$ 220 bilhões. A companhia procura criadores menos visados, passam o modelo de vídeos chineses, dão apoio, pagam por resultado de audiência e buscam um retorno massivo.

“Nos países de língua hispânica da América Latina foi lançado em 2021 o projeto TeleKwai, em parceria com pequenos e médios produtores de conteúdo audiovisual da região, para incentivar a produção roteirizada de histórias, sequenciais ou não, em um novo formato de dramas curtos”, diz o comunicado enviado pela empresa ao G1.

Aqui, o projeto que prevê mais de 30 mil vídeos foi iniciado no final do ano passado. O objetivo é adaptar as novelas e séries para vídeos curtos e verticais. No Brasil, o Kwai tem média de 45,4 milhões de usuários ativos e foi o 3º aplicativo mais baixado do país em 2021, segundo o relatório do Aplicativo Annie.