A Klabin tem trabalhado em dois projetos para aumentar sua geração. Um deles é uma nova unidade de tall oil (subproduto do processamento da celulose) que deve iniciar as operações no início de 2020. Outro é a construção de uma fábrica de gaseificação de biomassa, que deve entrar em operação em dois anos. “Será a primeira unidade de celulose do Brasil a utilizar o processo de gaseificação de biomassa (que transforma resíduos de madeira em gás)”, afirma Júlio Cesar Nogueira, gerente de sustentabilidade e meio ambiente da Klabin.

Quando ambas estiverem em operação, a empresa deixará de emitir o equivalente a mais de 100 mil toneladas de CO2, com a redução do consumo de óleo combustível.

A capacidade de geração de energia da unidade de Puma, em Ortigueira (PR), é da ordem de 250 MW, sendo que 120 MW são utilizados para consumo próprio. O excedente é vendido no Sistema Interligado Nacional (SIN), sendo que a empresa tem outorga para geração de 330 MW.

Ao atingir esse limite, a Klabin não pretende solicitar nos novas autorizações para geração de energia. “Com a entrada da segunda fase de Puma II, devemos avaliar a possibilidade de gerar mais energia”, diz ele. “É preciso entender se haverá demanda, disponibilidade de combustível, madeira, custo, entre outros fatores.”

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.