A multinacional americana de bens de consumo Kimberly-Clark está aprimorando programas para equidade de gênero em sua cultura organizacional. Em um universo onde menos de um terço das mulheres consegue galgar cargos de liderança dentro das grandes corporações, realidade que muda a cada ano, a subsidiária brasileira da companhia já conta com 39% de mulheres no corpo diretivo. Além do cuidado com a carreira, a empresa também incentiva o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, com horário flexível e política de home office. Uma iniciativa colocada em prática recentemente foi a extensão da licença parental para prematuros. Além dos dois meses de licença usual, as mães podem garantir até mais dois meses de prorrogação — já para os pais, a empresa oferece 20 dias a mais em casos de prematuros. Nos cargos de entrada, 67% dos estagiários são mulheres. Não à toa, a Kimberly-Clark é reconhecida há mais de dez anos no prêmio As Melhores Empresas para Trabalhar, da consultoria GPTW.

(Nota publicada na Edição 1120 da Revista Dinheiro)