Justiça militar dos EUA acusa três presos de Guantánamo por atentados de 2002 em Bali

(Arquivo) Policial em frente aos escombros de boate em Bali após o atentado de 2002 - AFP
A Justiça militar dos Estados Unidos acusou formalmente três presos de Guantánamo por ligação com atentados em Bali e Jacarta ocorridos há mais de 18 anos, anunciou nesta quinta-feira o Departamento de Defesa.
Um indonésio e dois malaios são acusados de terem planejado e sido cúmplices do atentado a bomba em uma casa noturna de Bali em 2002, que deixou 202 mortos, e pela explosão, no ano seguinte, de um carro-bomba no hotel JW Marriot de Jacarta, informou o departamento. Os três foram presos em 2003 na Tailândia e enfrentam acusações de complô, assassinato, tentativa de assassinato e terrorismo, entre outras.
A prisão militar de Guantánamo, localizada em uma base americana em Cuba, abriga 40 detidos, dos quais 26 são considerados muito perigosos para serem libertados. Os processos se arrastam, devido à complexidade dos casos.
Os três acusados eram integrantes da rede islamita Jemaah Islamiyah (JI), cujo líder espiritual, Abu Bakar Bachir, foi libertado de Guantánamo no começo do mês, o que irritou as vítimas do ataque em Bali. O grupo, ligado à Al-Qaeda, foi fundado na década de 1980 por islamitas indonésios exilados na Malásia e criou células em vários países do Sudeste Asiático.
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