Os juros futuros terminaram o dia perto da estabilidade, com viés de baixa, definido na reta final da sessão regular. Ao longo da segunda-feira, 11, porém, davam sequência ao movimento recente, com avanço nas taxas, mas o volume de contratos negociado na B3 esteve abaixo do padrão.

As máximas foram atingidas na parte da manhã, no caso dos contratos curtos e, nos longos, no começo da tarde. No fechamento, porém, a pressão altista se esvaiu.

Na ausência de notícias ou agenda local relevantes, a trajetória ao longo da segunda-feira foi atribuída basicamente ao mercado de moedas, onde o dólar se fortaleceu ante divisas principais e de economias emergentes.

No fim da sessão regular, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2020 estava em 6,505%, de 6,521% no ajuste de sexta-feira, enquanto o DI para janeiro de 2021 encerrou com taxa de 7,23%, de 7,252% no ajuste anterior. A taxa do DI para janeiro de 2023 passou de 8,362% para 8,34% e a do DI para janeiro de 2025, de 8,882% para 8,86%. O dólar à vista avançava 0,87%, aos R$ 3,7603, às 16h30.

“Na ausência de algo relevante por aqui, o DI esteve ligado à movimentação global do dólar. O gráfico desses dois ativos ‘andou’ junto”, afirmou o economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira.

Os investidores optam nesta segunda por busca pela segurança na moeda norte-americana, diante das dúvidas sobre as negociações comerciais entre China e Estados Unidos e das articulações políticas americanas em torno de uma possível nova paralisação parcial da máquina pública do governo e a partir de sábado.

Por aqui, há compasso de espera pela reforma da Previdência. O governador de São Paulo, João Doria, após visita ao presidente Jair Bolsonaro, internado no Hospital Albert Einstein desde 28 de janeiro, disse que ele enviará o texto ao Congresso na semana que vem.

Doria afirmou ainda que na sexta-feira o presidente deve se encontrar com Paulo Guedes, ministro da Economia, para fechar a proposta.