Os juros futuros contrariaram a indicação de uma abertura em baixa pelo bom humor externo. As taxas têm viés de alta com ajustes de posições em meio à liquidez bastante reduzida que, como esperado, gera distorções. O comportamento do dólar também é vetor importante. Tanto que bastou renovar a mínima do dia para que as taxas também registrassem os menores níveis do começo da sessão.

Às 9h12, o DI para janeiro de 2023 apontava 4,24% ante 4,22% no ajuste anterior e o para janeiro de 2025, 5,79%, de 5,75%.

No exterior, os índices futuros das bolsas de Nova York operam em alta após o presidente dos EUA, Donald Trump, assinar um pacote de ajuda à economia de US$ 900 bilhões.

Já o acordo entre Londres e Bruxelas no Brexit foi anunciado no dia 24, porém já perto do fechamento das bolsas europeias antes do feriado do Natal, o que deixou a reação para hoje.

A agenda de indicadores econômicos é fraca e o atraso na vacinação no Brasil fica no radar.

Na última Focus de 2020, a mediana das projeções para o IPCA em 2021 desacelerou de 3,37% para 3,34%; para o PIB do ano que vem, de 3,46% para 3,49%.

Em relação à vacinação, o Departamento de Economia da Renascença DTVM pondera em nota a clientes que, “no Brasil, apesar das inúmeras polêmicas envolvendo a politização das vacinas contra a covid-19 e do esperado enorme atraso do País em iniciar a vacinação em massa, enquanto até mesmo países da América Latina começaram ou já estão muito próximos de dar início às suas campanhas, acreditamos que hoje esse tema não trará impactos ao mercado”.