A curva de juros teve algum alívio na abertura desta terça-feira, 7, beneficiada pela deflação do IGP-DI de novembro e desvalorização do dólar ante o real. O índice caiu 0,58% em novembro, um recuo maior que a mediana esperada de -0,44%. O impasse da PEC dos Precatórios, no entanto, limita uma melhora maior e por volta das 9h20 as taxas operavam perto da estabilidade, com leve alta dos curtos.

O investidor também aguarda pelo leilão de NTN-B (11h). “Leilão de NTN-B com expectativa de redução da oferta (esperamos algo em torno de U$ 240 mil enquanto vimos uma oferta de U$ 540 mil a 14 dias atrás) não deve tem grandes reflexos na curva”, diz o operador de renda fixa sênior da Renascença DTVM, Luis Felipe Laudisio.

Às 9h23 desta terça, a taxa do contrato de depósito interfinanceiro (DI) para janeiro de 2023 estava na máxima de 11,44%, de 11,40% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2025 marcava 10,91%, mesma taxa do ajuste anterior, e o para janeiro de 2027 exibia 10,94% mesmo nível do ajuste de ontem. O dólar à vista caía 0,53%, a R$ 5,6604.