Os juros futuros operam em baixa nesta terça-feira, 14, em sintonia com o dólar e as taxas dos Treasuries. Mas o ajuste é relativamente contido pelo resultado acima da mediana das vendas no varejo. Além disso, o mercado precifica a antecipação da reforma ministerial do governo, com a saída do ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB) na segunda-feira, 13, que é bem recebida por favorecer o andamento da reforma da Previdência, na avaliação de alguns agentes financeiros.

Em setembro ante agosto, as vendas do comércio varejista subiram 0,50%, na série com ajuste sazonal, ficando ligeiramente acima da mediana das estimativas dos analistas consultados pelo Projeções Broadcast, positiva em 0,40%, com base no intervalo que apontava desde uma queda de 0,50% a um avanço de 2,60%.

Na comparação com setembro de 2016, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram alta de 6,4% em setembro de 2017. Nesse confronto, as projeções iam de uma expansão de 3,60% a 7,40%, com mediana de 5,80%. Também as vendas do varejo restrito acumularam crescimento de 1,3% no ano e queda de 0,6% em 12 meses.

Às 9h54 o DI para janeiro de 2019 exibia 7,24%, de 7,27% no ajuste de segunda-feira. O DI para janeiro de 2020 marcava 8,52%, de 8,58% na véspera. E o vencimento para janeiro de 2021 estava em 9,37%, de 9,44% no ajuste anterior.

No câmbio, as cotações testavam as máximas intraday: o dólar à vista caía 0,65%, aos R$ 3,2678, enquanto o dólar futuro de dezembro recuava 0,14%, aos R$ 3,2815, após tocar em máxima aos R$ 3,2820 (-0,12%).