Sete grandes entidades manifestaram, em nota, na quinta-feira, 18, repúdio público a ‘toda e qualquer manifestação de ódio e desprezo aos direitos humanos de qualquer cidadão brasileiro’. A Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Associação Nacional dos Procuradores do Trabalho (ANPT), o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait), a Associação Brasileira dos Advogados Trabalhistas (Abrat) e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) pediram ‘a pacificação e a concórdia’ durante o 2º turno das eleições 2018 e depois do pleito.

Na nota, as entidades se manifestaram ainda ‘pela preservação do sistema de proteção dos direitos sociais constitucionalmente estabelecido, reconhecendo que Justiça e Paz devem necessariamente caminhar lado a lado, inclusive no campo social’. Anamatra, Conselho Federal da OAB, CNBB, ANPT, Sinait, Abrat e Fenaj declararam ‘a defesa irrestrita e incondicional dos direitos fundamentais sociais, inclusive os trabalhistas, e da imprescindibilidade das instituições que os preservam, nomeadamente a Magistratura do Trabalho, o Ministério Público do Trabalho, a Auditoria Fiscal do Trabalho e a advocacia trabalhista, todos cumpridores de históricos papéis na afirmação da democracia brasileira’.

“Não há desenvolvimento sem pacificação social, como não há boa governança sem coerência constitucional, e de que tampouco pode haver Estado Democrático de Direito sem Estado Social com liberdades públicas”, afirmaram.