Após os resultados do primeiro turno das eleições, o JPMorgan enviou a seus clientes uma nota fazendo um balanço das votações. Nela, o banco afirma que Jair Bolsonaro (PSL) está “praticamente eleito” após a contagem final mostrar diferença de 20 pontos percentuais contra o segundo colocado na disputa, Fernando Haddad (PT). A instituição afirmou que qualquer diferença acima de 15% mostraria diferença significativa.

“A coalizões são menos relevantes dado a polarização. Haddad praticamente precisa de todos os votos dos outros candidatos para conseguir ganhar no segundo turno”, avalia o JPMorgan, que já enxerga Bolsonaro como o novo presidente do Brasil.

O efeito disso na bolsa, segundo o comunicado, seria claro. As projeções afirmam que o Ibovespa iria para 90 mil pontos rapidamente, configurando uma subida de 9,33% em relação ao fechamento da última sexta-feira, de 82.322 pontos. O JPMorgan também prevê que vitória bolsonarista levaria ao dólar ao patamar de R$ 3,80. No mesmo comunicado o banco admitiu que o câmbio é uma variável difícil de prever, afirmando que seus operadores apontavam o dólar no patamar de R$ 3,75 enquanto os estrategistas colocavam a moeda estrangeira em R$ 3,60. A moeda americana fechou a segunda-feira (8) pós eleições abaixo do nível previsto no relatório

A nota ainda concluiu que empresas como Petrobrás, Cemig e Copel devem ter “performance positiva” caso o cenário de vitória de Bolsonaro se concretize.