Como está a demanda dos investidores pelo seu fundo de recebíveis?
Muito forte. Fizemos nossa primeira captação por meio de um fundo de recebíveis em 2016. A operação foi estruturada pelo Credit Suisse. Naquele momento, o fundo apresentou soluções inovadoras. Na conta do fundo entram todos os pagamentos gerados pelas vendas e pelo parcelamento das faturas dos cartões.

Qual o valor?
Acabamos de realizar a quinta série de captação e já estamos com a sexta série estruturada, só aguardando a hora do lançamento. A quinta série foi de R$ 240 milhões, e a sexta será de valor igual. Considerando as cinco séries, já captamos R$ 1,3 bilhão desde a primeira emissão.

Quais as características do fundo?
A rentabilidade oscila ao redor de CDI mais um prêmio de 3,95% ao ano. Os investidores são institucionais, como fundos e family offices. As cotas do fundo são distribuídas pela XP e pelo Banco Votorantim.

Por que captar recursos por meio de um fundo?
Isso nos dá muita tranquilidade na gestão de ativos e de passivos. Nossa carteira é muito pulverizada. O limite médio é de R$ 800, e a parcela média das faturas é de R$ 500. Em geral, as redes de varejo com que trabalhamos financiam seus clientes em três prestações. Assim, a duração média dos empréstimos é de três meses. Como os fundos costumam ter dois anos de prazo, o passivo é muito mais longo que o ativo o que proporciona uma estrutura de capital muito sólida.

Como está o mercado de crédito?
Notamos que o mercado está aquecido. Nossos parceiros, que são principalmente redes de varejo, registraram uma procura por empréstimos duas vezes maior que a oferta. Notamos que a demanda está reprimida. E, com a provável aceleração da vacinação, a confiança vai voltar e essa demanda vai se transformar em consumo.

Qual o perfil da empresa?
O nome Zogbi é um dos mais tradicionais do mercado de crédito. Em 2003, as atividades foram vendidas para o Bradesco. Dez anos depois, a família voltou à atividade com a criação da Credz. Dez anos depois, somos associados a 500 redes de varejo em todo o País. Não fazemos apenas crédito, mas oferecemos inclusão financeira, tecnológica e social.

MOEDA WIBX LISTADA NA NOVADAX

A WiBX, moeda digital emitida pela empresa Wiboo, anunciou sua listagem na bolsa de criptoativos brasileira NovaDAX. A exchange oferece contas digitais ligadas a cartões de débito, o que permitirá compras usando a criptomoeda, e vai criar uma campanha de cashback de 10% nas compras pagas com o cartão. A campanha está restrita aos primeiros R$ 90 mil em gastos e o valor máximo de retorno individual não pode ultrapassar R$ 50. Fundada em 2018, a NovaDAX negocia 42 criptomoedas.

ETF DE BITCOIN ESTREIA NA B3

A gestora de recursos QR Asset Management lançou o Exchange Traded Fund (ETF) QR Bitcoin na B3 na quarta-feira (23). Negociado com o código QBTC11, o fundo tem 100% de exposição ao bitcoin. SegunETF DE BITCOIN ESTREIA NA B3do a gestora, é o primeiro produto desse tipo na América Latina. Em sua estreia, as cotas fecharam a R$ 10,55, com alta de 5,5% em relação ao preço de lançamento. A oferta foi coordenada pelo BTG Pactual e um sindicato de instituições financeiras que incluiu Easynvest, Órama, Modal Mais e Inter.

BB DTVM LIDERA EM CAPTAÇÕES

A BB DTVM vem liderando as captações de recursos em 2021. Segundo um levantamento da empresa de informações financeiras Economatica, a empresa de gestão de recursos ligada ao Banco do Brasil recebeu R$ 78,1 bilhões líquidos entre os meses de janeiro e maio. Em segundo lugar ficou a gestora de recursos da Caixa, com R$ 19,8 bilhões em captações nesse período. O levantamento considera fundos de renda fixa, ações, multimercados, cambiais e de previdência privada.

EM ALTA
2,1%

Foi a alta do consumo das famílias no começo de junho, após duas quedas consecutivas, informou a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Segundo a entidade, os sete tópicos que entram no cálculo do indicador registraram alta, entre eles emprego (1,1%), perspectiva profissional (0,9%), renda atual (1,5%, acesso a crédito (0,9%), nível de consumo (2,9%) e perspectivas de consumo (6,5%). Mesmo assim foi o pior junho na série histórica, com uma queda de 2,6% ante junho de 2020.

EM BAIXA
0,14%

Foi a queda nos preços dos imóveis comerciais em maio, conforme levantamento feito pelo Índice FipeZap de Venda e Locação Comercial. O indicador monitora o preço de salas e conjuntos comerciais de até 200 m2 em dez cidades brasileiras. Esse segmento imobiliário foi um dos mais afetados pela pandemia e pelo avanço do home office decorrente das medidas de isolamento. Os resultados ficaram abaixo da variação da inflação medida pelo IPCA, de 0,83%, e pelo IGPM, de 4,10%, no mesmo período.