(Reuters) – A ex-jornalista da televisão estatal russa Marina Ovsyannikova foi acusada, nesta quarta-feira, de divulgar informações falsas sobre o Exército russo, um crime punível com até 10 anos de prisão, disse seu advogado no Telegram.

As acusações são relacionadas a um protesto ocorrido no mês passado, quando Ovsyannikova ergueu um cartaz antiguerra na margem do rio Moscou, em frente ao Kremlin, e postou imagens do ato em seu canal no Telegram.

Ovsyannikova, que nasceu na Ucrânia, ganhou destaque internacional em março ao aparecer na frente de câmeras do estúdio com um cartaz antiguerra durante um noticiário noturno ao vivo no principal canal russo, o Channel One.

Desde então, ela foi presa e multada várias vezes por sua contínua oposição à campanha militar da Rússia na Ucrânia.

Ela havia anunciado nesta quarta-feira que investigadores federais forçaram a entrada em sua casa às 6h da manhã para realizar uma busca antes de detê-la para acusá-la.

(Reportagem de Reuters)

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