ROMA (Reuters) – A Itália fará com que seu “passe verde” da Covid-19 seja obrigatório para trabalhadores dos setores público e privado, disse uma ministra nesta quarta-feira, tornando-se o primeiro país europeu a fazê-lo enquanto tenta aumentar as taxas de vacinação e erradicar as infecções.

O passe, um certificado digital ou de papel que mostra que a pessoa recebeu ao menos uma dose de vacina, teve um exame negativo ou se recuperou recentemente do vírus, foi concebido originalmente para facilitar as viagens entre países-membros da União Europeia.

Mas a Itália estava entre um grupo de países que também fez dele uma exigência interna para permitir o acesso a locais como museus, academias de ginástica e refeições dentro de restaurantes.

A ministra de Assuntos Regionais, Mariastella Gelmini, disse na rádio estatal que uma reunião de gabinete na quinta-feira será um “momento importante” para se prorrogar o uso obrigatório do documento.

A Itália também amplia gradualmente o uso do passe nos ambientes de trabalho, apesar de atritos dentro da coalizão de união nacional do primeiro-ministro Mario Draghi sobre o tema.

Gelmini disse que agora o governo está pronto para ir em frente.

“Estamos rumando para um Passe Verde obrigatório não somente para trabalhadores do setor público, mas também do setor privado”, disse ela à rádio RAI.

“A vacina é a única arma que temos contra a Covid, e só podemos conter a infecção vacinando uma grande maioria de nossa população”.

(Por Giuseppe Fonte e Emilio Parodi)

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