O governo israelense se nega a negociar com um futuro governo de unidade palestino integrado pelo Hamas se a formação islamita não depuser as armas, renunciar à violência e reconhecer Israel, indicou em um comunicado nesta terça-feira.

O gabinete israelense restrito – que trata de temas de segurança – condicionou, além disso, qualquer conversa com um governo de unidade palestino à ruptura do Hamas com o Irã, a restituição dos corpos dos soldados israeleneses mortos na guerra de 2014 em Gaza e a libertação de alguns israelenses detidos no território, segundo ainda o comunicado.

Em virtude de um acordo de reconciliação entre o Fatah e os Hamas assinado na quinta-feira passada no Cairo, a Autoridade Palestina, reconhecida internacionalmente e interlocutora de Israel, retomará antes de 1o. de dezembro todos os poderes na Faixa de Gaza, da qual havia sido expulsa pelo Hamas em 2007.