Em Israel, os cenários estão ainda em aberto depois das primeiras projeções mostrarem empate técnico entre as principais forças políticas – o Likud, de Netanyahu, e o Azul e Branco, de Gantz.

O partido de Netanyahu tem entre 31 e 33 lugares dos 120 do Parlamento, e o de Gantz poderá ter entre 32 e 34.

Mesmo com os aliados tradicionais, nenhum dos dois blocos será capaz de garantir os 61 assentos necessários para formar um governo estável. Ou seja, os conservadores do Likud e os centristas do Azul e Branco podem precisar de  coligações para evitar o impasse político que se arrasta há meses.

O líder do partido Israel Nossa Casa, Avigdor Lieberman, já se adiantou nas negociações e defende um governo de unidade nacional com o Likud e o Azul e Branco de Gantz.

Lieberman afirma que Israel vive em um estado de emergência económica e de segurança que precisa de ser resolvido.

Benjamin Netayhau deixou clara a intenção de formar um governo sionista, defensor do “povo judeu”.

Benny Gantz acredita que Netanyhau ainda poderá ser derrotado nas eleições.

*Emissora pública de televisão de Portugal